quarta-feira, 9 de outubro de 2019

128-O MENESTREL


Só falo de mim
Porque o pouco que sei
Não diz nada
Uma parábola errada

Nesse paradoxo mundo
Poeta ortodoxo
Preso em paralaxe
Qual o preço do progresso?

Seria perder a rima?
Abandonar o soneto?
Deixar de ser menestrel?
Talvez esquecer as perguntas

 E os sonhos ao léo
Será  a vida ávido quartel?

Ateu Poeta
2014

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