quinta-feira, 10 de outubro de 2019

185-VENTO E VIDRO

185-VENTO E VIDRO

Poesia verde da mata
Viço e vício que mata
De vez é vento veloz
Madura estrada feroz

Fere o âmago mais firme
Com fineza sublime
Deixa até cicatriz
Exala acidez

Viuvez da Matrix
Apodrece por um triz
De tristeza contida
Flui na luz da lua

Crua e nua é mulher
Ventre e vidro no caos

Ateu Poeta
29/11/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário