165-BALÉ NO ARREBOL
Minha vida é um buquê de axiomas
Com intrigas e aromas de porquê
Não me conforta qualquer razão
O próprio paradoxo paira em contramão
O novo é tão ortodoxo quanto a imensidão da dúvida
E só cai feito luva onde não há mão
Que me importa criar panteão
Se não consigo achar a porta do teu coração?
Teus lábios, labaredas, labirintos
Se forem sábios corintos a me acolher
Tanto faz se há colher em tua Matrix
E quais flores resolvas colher
Seremos simbiose de lirismo ao sol
Sonata e balé no arrebol
Ateu Poeta
13/10/2014
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