quarta-feira, 9 de outubro de 2019

165-BALÉ NO ARREBOL

165-BALÉ NO ARREBOL

Minha vida é um buquê de axiomas
Com intrigas e aromas de porquê
Não me conforta qualquer razão
O próprio paradoxo paira em contramão 

O novo é tão ortodoxo quanto a imensidão da dúvida
E só cai feito luva onde não há mão 
Que me importa criar panteão
Se não consigo achar a porta do teu coração?

Teus lábios, labaredas, labirintos
Se forem sábios corintos a me acolher
Tanto faz se há colher em tua Matrix
E quais flores resolvas colher

Seremos simbiose de lirismo ao sol
Sonata e balé no arrebol

Ateu Poeta
13/10/2014

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