140-MINHA JANELA
Quero a imagem à margem do meu ser
O frio da minha janela expulsa as quimeras do mundo
Esse verde sopro de vida desafoga o torpor
Ao topo do esplendor em prazer profundo
Como é linda a minha serra!
Terra da qual sinto saudade
Só em casa sigo em paz
Até as estrelas soam diferente no meu céu
A lua canta em seu altar sem coronel
Liberdade é poder ficar
O resto é insanidade
Sede a saciar
Pra que me preocupar com repentinos cartéis
E concatenações de dicotomias cruéis?
Ateu Poeta
26/08/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário