quarta-feira, 9 de outubro de 2019

140-MINHA JANELA

140-MINHA JANELA

Quero a imagem à margem do meu ser
O frio da minha janela expulsa as quimeras do mundo
Esse verde sopro de vida desafoga o torpor
Ao topo do esplendor em prazer profundo

Como é linda a minha serra!
Terra da qual sinto saudade
Só em casa sigo em paz
Até as estrelas soam diferente no meu céu

A lua canta em seu altar sem coronel
Liberdade é poder ficar
O resto é insanidade
Sede a saciar

Pra que me preocupar com repentinos cartéis
E concatenações de dicotomias cruéis?

Ateu Poeta
26/08/2014

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