168-ANANSI
Rimas pobres cobrem mil mundos
Vão-se cobres, cortes, cortes, cores e colibris
Que se dobrem Mateus e Raimundos
Ishtar está em transe
O soneto é isento de sentido
Caliente romance no ar
Sem transação, sentido ou altar
Vãos de calibres vorazes
Calíope, Calisto, Calipso, Calígula
Vagabundos a devanear veleiros
Estanho estranho em êxtase
Velas velozes envolvem marés
Voo tão sertanejo na seca
Não há Anansi que amanse o mar
Ateu Poeta
17/10/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário