212-AFORISMO DE CERVANTES
Trânsito na cidade...
Onde transita a felicidade?
Aonde andará o meu amor
Que aqui no peito não habita?
Nem sei mais se era bonita
Ou se a solidão distorcia
Tudo que via e senti
Aferi que era sincero
Será que até eu menti para mim?
E se não era tão austero assim?
Porque às vezes a mente se confunde
E se ilude até o fundo do abismo
Será a vida um aforismo de Cervantes
Ou os moinhos fruto do ostracismo?
Ateu Poeta
20/06/2014
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