197-PÓ DE DIAMANTE
A saudade surge assim
Com uma pressão constante
Que estraçalha diamante
Até reduzi-lo a pó
Furacão frio e voraz
Sua velocidade feroz
Fere a fera mais atroz
Cada ato atado a nós
Impossível desamarrar
Que será de mim, poesia?
Ainda bem que estás aqui
Para minha dor derramar
Semeando esta folha em branco
Que em teu canto já foi mar
Ateu Poeta
07/12/2014
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