Música é a musa suprema
Banhada em alfazema mais fina
Com adrenalina nua, extrema, sensual
Faz ritual na lua
Penetra o olho cego dos teus ouvidos
E o outro dos teus ossos
Relembra, então, os dias sofridos
Olvida teu ego e dilacera
Narciso não tem tez, voz, vez
Três vezes negarás porque és pedra
Que o muro de Epicuro não ceda
Ao edro da modernidade leviana
Seda se rasga na cama
Mas o mundo não vive sem ela
Ateu Poeta
07/07/2014
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