64-A TEIA ATEIA
Minha poesia nasce da dor
Fina flor que não fenece
E aquece meu coração
Desabrocha no chão
Brota um refrão que fere e cura
Transfere para os outros
Toda a minha sepultura
Rouba dos aplausos
A vida que emana da plateia
E me devolve o sorriso
Lá do fundo do abismo onde perdi o ar
Emerjo, então, do submundo
Que o fogo a tua ateia
A literatura é a teia ateia que me faz respirar
Ateu Poeta
04/05/2014
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