terça-feira, 8 de outubro de 2019

72-A ÂNFORA DO CAOS

72-A ÂNFORA DO CAOS

Todo homem cava o próprio abismo
Não há tolo eufemismo melhor para explicar
Impróprio seria seguir a perfeição
Crava clava clara no fio da feição 

Nenhum outro ser aprecia o seu fim
Feixe de peixe em piracema piramidal
Abita seu habitat espectral 
No teatro afora da ânfora filamental

Às sinapses dos sonhos mais profundos
Passando do córtex ao límbico e parietal 
Todo um sistema operacional complexo
Do plexo à pletora e cardial

Um caos sintomático
Pneumático de transtorno letal

Ateu Poeta
10/05/2014

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