72-A ÂNFORA DO CAOS
Todo homem cava o próprio abismo
Não há tolo eufemismo melhor para explicar
Impróprio seria seguir a perfeição
Crava clava clara no fio da feição
Nenhum outro ser aprecia o seu fim
Feixe de peixe em piracema piramidal
Abita seu habitat espectral
No teatro afora da ânfora filamental
Às sinapses dos sonhos mais profundos
Passando do córtex ao límbico e parietal
Todo um sistema operacional complexo
Do plexo à pletora e cardial
Um caos sintomático
Pneumático de transtorno letal
Ateu Poeta
10/05/2014
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