117-RIOS DE SANGUE
Não, não quero nada
Porque já não sinto
Nem sei se é verdade ou minto
Ou se a vida é uma fachada
Mito, noite, jornada
Nada me agrada nos jornais
Só morte, bombas e granadas
Rezam para um deus-dará
Saúde, Neymar
Mas minha pátria não é futebol
Como é triste partir no arrebol
Quanta criança dilacerada
Tantas guerras nessa Terra
Rios de sangue sob o sol
Ateu Poeta
12/07/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário