quarta-feira, 9 de outubro de 2019

117-RIOS DE SANGUE


Não, não quero nada
Porque já não sinto
Nem sei se é verdade ou minto
Ou se a vida é uma fachada

Mito, noite, jornada
Nada me agrada nos jornais
Só morte, bombas e granadas
Rezam para um deus-dará

Saúde, Neymar
Mas minha pátria não é futebol
Como é triste partir no arrebol
Quanta criança dilacerada

Tantas guerras nessa Terra
Rios de sangue sob o sol

Ateu Poeta
12/07/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário